Um
mês antes do início da campanha eleitoral, o Ministério da Pesca e Aquicultura
alterou norma interna e permitiu que carteiras de pescador antes confeccionadas
pela Casa da Moeda, fossem emitidas em papel comum.
A
medida permitiu que, desde junho, as próprias superintendências da pasta nos
Estados, a maioria controlada pelo PRB, confeccionassem os documentos, que dão
direito a salário durante os cinco meses do defeso e outros benefícios.
O
tema foi abordado em reportagem publicada neste domingo (23) pelo jornal O Estado de São Paulo.
Segundo
a matéria, as carteiras impressas em papel moeda tinham uma marca d’água para
evitar fraudes – uma proteção que as confeccionadas em papel comum não dispõem.
O
PRB, ligado à Igreja Universal, comanda a pasta desde março de 2012, quando o
senador pelo Estado do RJ Marcelo Crivella foi nomeado ministro.
Ele
deixou o cargo para disputar o Governo do Estado fluminense.
O
ministério é chefiado hoje pelo pastor Eduardo Lopes, também do PRB e suplente
de Crivella.
A
sigla trabalha para manter a pasta no próximo mandato de Dilma Rousseff (PT).
Das
27 superintendências, 17 estão sob a chefia de filiados e dirigentes do partido.
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