quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Reportagem: Religião pesou menos na hora do voto do eleitor

Nas eleições deste ano, marcadas por duas candidaturas presidenciais de evangélicos, o fator religioso pesou menos na hora do voto.
Nos 60 municípios com maior contingente proporcional de evangélicos pentecostais no Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) teve uma votação média acima de seu padrão nacional: 46,58%, cinco pontos percentuais a mais do que obteve nas urnas.
A ex-senadora Marina Silva (PSB), integrante da Assembleia de Deus, ficou próxima ao que obteve no país: teve um percentual médio de 21,7%.
Já o tucano Aécio Neves ficou com 29,8%, uma média abaixo do que obteve nacionalmente.
A reportagem é de César Felício, publicada pelo jornal Valor.
Nas eleições locais, embora essa disputa tenha colocado no 2º turno pelo Governo do Estado do RJ o senador Marcelo Crivella (PRB), da Igreja Universal do Reino de Deus, os balanços preliminares mostram que a bancada evangélica da Câmara ficou muito aquém dos 100 parlamentares imaginados no início da campanha.
As primeiras informações indicam que pode ter havido redução: o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) identificou por enquanto apenas 52 deputados federais evangélicos.
Portais de notícias evangélicas listam 63 nomes, ou sete a menos que a bancada atual.

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