Nas
eleições deste ano, marcadas por duas candidaturas presidenciais de
evangélicos, o fator religioso pesou menos na hora do voto.
Nos
60 municípios com maior contingente proporcional de evangélicos pentecostais no
Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) teve uma votação média acima de seu
padrão nacional: 46,58%, cinco pontos percentuais a mais do que obteve nas
urnas.
A
ex-senadora Marina Silva (PSB), integrante da Assembleia de Deus, ficou próxima
ao que obteve no país: teve um percentual médio de 21,7%.
Já
o tucano Aécio Neves ficou com 29,8%, uma média abaixo do que obteve
nacionalmente.
A
reportagem é de César Felício, publicada pelo jornal Valor.
Nas
eleições locais, embora essa disputa tenha colocado no 2º turno pelo Governo do
Estado do RJ o senador Marcelo Crivella (PRB), da Igreja Universal do Reino de
Deus, os balanços preliminares mostram que a bancada evangélica da Câmara ficou
muito aquém dos 100 parlamentares imaginados no início da campanha.
As
primeiras informações indicam que pode ter havido redução: o Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) identificou por enquanto apenas
52 deputados federais evangélicos.
Portais
de notícias evangélicas listam 63 nomes, ou sete a menos que a bancada atual.
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