sexta-feira, 12 de setembro de 2014

TRT/RN: CLT 70 minutos aprofunda discussão sobre terceirização de mão de obra e corrupção

Foto: Assecom TRT/RN
O debate sobre Terceirização de mão de obra e corrupção, entre a procuradora do trabalho Ileana Neiva e o juiz federal Marco Bruno Miranda, promovido pelo projeto CLT 70 minutos, lotou o auditório da Livraria Saraiva do Midway Mall, em Natal, nessa quinta-feira (11).
A informação é transmitida pela assessoria de comunicação do Tribunal Regional do Trabalho do RN (TRT).
E enquanto Ileana enumerava uma série de situações em que a terceirização de setores essenciais consideradas áreas fins do Estado tem sido usada para burlar o direito dos trabalhadores e com fins politico-eleitorais, o juiz Marco Bruno citava a jurisprudência brasileira para casos em que fica provado o abuso.
A terceirização está tornando o Estado refém”, disparou Ileana ao citar o caso das empresas de coleta de lixo que ameaçaram paralisar os serviços durante a Copa do Mundo em Natal.
Exemplo semelhante é o caso das cooperativas médicas que prestam serviço à rede pública de saúde e vivem ameaçando o Estado com paralisações sempre motivadas por aumento de remuneração.
E se, por um lado, a terceirização avança por territórios até então impensáveis, a capacidade do Estado de fiscalizar o cumprimento dos contratos e de calcular a economicidade dessas contratações.
Sem controle, não há eficiência e quando há prejuízo, quem perde é o cliente que é o Estado”, alerta Ileana.
Marco Bruno descreveu algumas situações em que a terceirização de mão de obra favorece a corrupção, principalmente em períodos de eleição e citou varias decisões em que a lei eleitoral pune com rigor quem abusa.

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