O
mercado formal de trabalho teve em julho um novo mês fraco na criação de vagas.
Foram 11.796 empregos com carteira assinada, variação de 0,03%, segundo o
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira
(21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que fala em "continuidade da perda de dinamismo".
O
saldo, o menor para o mês desde 1999, é resultado de 1.746.797 contratações
formais (terceiro maior resultado para julho) e 1.735.001 (segundo maior).
A
informação é publicada por Rede Brasil Atual
- RBA.
No
ano, o Caged registra criação de 632.224 vagas com carteira, expansão de 1,56%
sobre o estoque.
Em
12 meses, o saldo chega a 737.097, alta de 1,82%.
O
estoque de empregos chegou a 41,2 milhões.
De
janeiro de 2011 a julho deste ano, foram criados 5.512.308 postos de trabalho
formais.
Em
julho, apenas um setor fechou vagas, mas foi determinante para o resultado: a
indústria de transformação eliminou 15.392 postos de trabalho (-0,18%).
O
setor de serviços criou 11.894 (0,07%) e a construção civil, 3.013 (0,09%).
A
maior variação percentual foi da agropecuária (0,6%), que abriu 9.953 empregos.
De
janeiro a julho, os serviços também respondem pela maior parcela das vagas, com
saldo de 412.987 (crescimento de 2,45%).
A
agricultura criou 123.816 postos de trabalho (7,93%) e a construção civil,
80.841 (2,59%).
A
indústria ficou perto de estabilidade, com 30.507 (0,36%), enquanto o comércio
fechou 50.065 vagas (-0,54%).
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