Em
apenas quatro anos, a Missão Evangélica Caiuá, da Igreja Presbiteriana, com
sede em Dourados (MS), tornou-se a maior organização não governamental do
Brasil no recebimento de recursos federais.
Segundo
dados disponíveis no portal da transparência do Governo Federal, a entidade
recebeu R$ 36,6 milhões em 2010 do Ministério da Saúde para serviços de atenção
à saúde indígena.
Em
2013, a soma chegou a R$ 334,7 milhões, de acordo com reportagem de César
Felício, publicada pelo jornal Valor
Econômico.
Para
este ano, deve receber R$ 421,8 milhões, a serem pagos em três parcelas,
segundo informação do Ministério da Saúde.
Entre
as entidades sem fins lucrativos, é um volume superado apenas pelo Senai e pelo
Senac, dois braços do Sistema S que
não podem ser classificados como organização não governamental.
A
Missão recebe recursos para atendimento em 19 dos 34 distritos sanitários
administrados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
Paga
um exército de 8,7 mil funcionários (cinco mil agentes de saúde indígenas) em
áreas tão díspares como o MS, o território Ianomâmi e o sul do Brasil, que
englobam 422 mil índios aldeados, ou 64% do total nacional de 657,8 mil índios
vivendo em aldeias, conforme a Sesai.
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