O
primeiro debate para tentar definir se a regulamentação do comércio e uso da
maconha deve ser discutida como um Projeto de Lei no Senado, nesta
segunda-feira (02), foi marcado por manifestações da plateia contra a
descriminalização e intervenções em defesa do uso medicinal da substância.
O
principal convidado à audiência, o secretário Nacional de Drogas do Uruguai,
Julio Calzada, destacou o efeito positivo da legalização do comércio da droga
sobre a criminalidade no país.
O
senador pelo DF Cristovam Buarque (PDT), responsável por elaborar parecer na
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) à sugestão
popular que define regras para o uso recreativo, medicinal e industrial da
maconha (Sugestão nº 8/2014) fez questão de ressaltar que regulamentação não é
liberação.
“Nosso desafio é quebrar o tráfico e eliminar
a necessidade de drogas para satisfazer o vazio que cada um sente e que leva ao
uso”, disse à Agência Senado de Notícias.
Pela
sugestão, enviada pelo portal e-Cidadania, seria considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de
cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de
maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”.
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