O
Ministério do Turismo divulga nesta segunda-feira (07) um estudo sobre o
impacto econômico da Copa das Confederações.
O
resultado revela a movimentação financeira no período, o reflexo no PIB e na
geração de empregos, além de oferecer insumos para projeções sobre a Copa do
Mundo.
De
acordo com a pesquisa, realizada por meio da Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (FIPE), o torneio gerou um movimento de R$ 20,7 bilhões, sendo R$ 11
bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de
investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda
acrescentada ao PIB brasileiro.
A
expectativa é de que a Copa do Mundo movimente três vezes esse valor, de acordo
com informação da assessoria de imprensa do Ministério.
Dos
R$ 9,7 bilhões, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos pelo
restante do país.
O
estudo analisa os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na
economia.
Como
base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados
em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346
milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê
Organizador Local (COL) no evento (R$ 311 milhões).
Desses
valores, obteve-se o efeito multiplicador na cadeia produtiva.
Para
a pesquisa, foram ouvidas 17 mil pessoas e analisados os gastos e investimentos
para a realização do evento.
Os
investimentos feitos até a Copa das Confederações representam 77% do total
previsto para as seis sedes do torneio de 2013 e 36% do total projetado para as
12 cidades-sede da Copa do Mundo.
Os
dados são baseados na versão de abril de 2013 da Matriz de Responsabilidades da
Copa.
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