Combater
a desertificação é necessário também em termos de segurança, alertou na
segunda-feira (03) a Organização das Nações Unidas (ONU) no lançamento de um
estudo que mostra uma ligação entre a desertificação, as alterações climáticas
e as crescentes ameaças à segurança nacional e internacional.
A
reportagem foi publicada por Agência
Brasil e ressalta que o estudo Desertificação:
A Linha da Frente Invisível é a primeira iniciativa que destaca essa
ligação, segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação
(UNCCD).
“Insegurança alimentar, conflitos
relacionados com a água, migração, radicalização política e falência do Estado
são cada vez mais evidentes em países em que grandes populações pobres, que
dependem de terras frágeis ou desertificadas, estão cada vez mais expostas a
acontecimentos climáticos extremos”, indica o estudo.
O
relatório da UNCCD estima em mais de um bilhão o número de pessoas que
atualmente não têm acesso à água, prevendo que “a procura vai aumentar 30% até 2030″.
Segundo
o relatório, em 2020 cerca de 60 milhões de pessoas poderão deslocar-se das
áreas desertificadas da África Subsaariana para o Norte da África e da Europa.


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