O
Ministério Público Federal (MPF) no CE vai apurar se os ex-diretores e
ex-auditores do Banco do Nordeste (BNB) denunciados por fraude também cometeram
improbidade administrativa.
Dos
11 denunciados, a Justiça Federal aceitou a abertura de processo contra cinco –
nenhum deles ocupa mais cargos na diretoria.
Dois
dos cinco suspeitos excluídos da ação penal ainda trabalham na instituição em
Fortaleza, de acordo com informação do Portal
G1CE.
O
MPF recorreu da decisão do juiz da 11ª Vara Federal na capital cearense, Ricardo Campos.
Segundo
a denúncia do MPF, um relatório de auditoria operacional do Tribunal de Contas
da União (TCU) constatou a existência de clientes com dezenas e até centenas de
operações baixadas em prejuízo, sem que tenha sido feita ação de cobrança
judicial por parte do BNB.
De
55.051 operações auditadas, somente 2.385 possuíam Autorização de Cobrança
Judicial (ACJ).
As
operações foram realizadas com recursos do Fundo Constitucional de
Desenvolvimento do Nordeste (FNE), provocando um desfalque superior a R$ 1,2
bilhão nas contas do banco.
No
inquérito civil público, o MPF apura se as condutas dos ex-dirigentes
configuram atos de improbidade administrativa, que podem resultar na perda da
função pública dos acusados e ressarcimento dos danos patrimoniais ocasionados
ao banco.
As
sanções podem ser aplicadas também a clientes inadimplentes da instituição
financeira, que contribuíram com o desfalque.


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