domingo, 12 de janeiro de 2014

Terceirizados: Projeto assegura adicional de insalubridade e periculosidade

Resultante de sugestão do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshore de Macaé (RJ), o Projeto de Lei nº 6.007/13 garante aos trabalhadores terceirizados o direito de receber adicional de insalubridade e periculosidade.
De acordo com os representantes do sindicato, embora esses profissionais trabalhem hoje nas mesmas condições dos efetivos das petrolíferas, não recebem os benefícios, segundo a Agência Câmara.
Originalmente, o texto beneficiava apenas os trabalhadores onshore (que atuam em terra) das empresas exploradoras de petróleo.
Na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, a proposta sofreu modificações para beneficiar todos os empregados terceirizados que realizem as mesmas atividades de risco que os efetivos.
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) instituída pelo Decreto-Lei nº 5.452/43, reconhece duas formas de atividade ou operações como perigosas.
As que impliquem risco em virtude de exposição a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, e aquelas que submetam o trabalhador a perigo de roubos ou outras espécies de violência física (profissionais de segurança pessoal ou patrimonial).
Trabalhadores submetidos a essas condições têm direito a adicional de 30% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Já o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho (graus máximo, médio e mínimo), assegura a percepção de adicional de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região.

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