A
realização de uma Copa do Mundo não garante crescimento econômico ao país que a
recebe.
Isso
significa que os bilhões de dólares investidos pelo poder público nem sempre
voltam para a sociedade.
Essas
são as conclusões de estudos internacionais sobre o impacto dos últimos
mundiais de futebol.
A
reportagem é de Tiago Dantas e publicada pelo portal Uol.
As
pesquisas mostram que, excluindo-se a construção de novos estádios, a festa
gerada pelos jogos e um incremento pontual no turismo, mudou pouca coisa, de
fato, nas sedes das últimas quatro Copas: França, Alemanha, Coréia do Sul,
Japão e África do Sul.
Por
outro lado, o mundial tem garantido retorno financeiro para a FIFA e seus
patrocinadores.
O
problema, segundo os pesquisadores, é que uma pequena parcela desse lucro é investida
de volta no país, já que o custo da montagem da infraestrutura é responsabilidade
dos governos locais, que gastam bilhões para receber os jogos.
Os
economistas questionam, ainda, a melhoria da infraestrutura dos países após
receber o evento, principalmente em nações em desenvolvimento.
A
afirmação contraria um argumento frequentemente utilizado por governos para
defender a realização de uma Copa, por exemplo.


Nenhum comentário:
Postar um comentário