sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Congresso: MST propõe um novo modelo de luta para alcançar a reforma agrária

Em reunião no RJ, da qual participaram intelectuais e integrantes de movimentos sociais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) revelou que, doravante, abandona o modelo de luta por uma reforma agrária clássica por um modelo intermediário até a implantação de um Estado socialista, denominada reforma agrária popular.
O novo paradigma na luta pela divisão da terra no país será o tema central do VI Congresso do MST, a se realizar em Brasília, no ano que vem.
A reportagem foi publicada pelo jornal Correio do Brasil.
Presente ao encontro, o economista João Pedro Stédile acrescentou que “hoje, o Brasil vive um novo momento na luta de classes, no qual o latifundiário exerce um papel menor, diante do capital internacional que controla o agronegócio”.
Sob o lema Lutar! Construir a Reforma Agrária Popular, a Coordenação Nacional do MST, composta por 280 dirigentes de 23 Estados e do DF, encerrará o período de consultas às bases do movimento no congresso que reunirá milhares de militantes em fevereiro de 2014.
O tema significa a síntese das tarefas, desafios e do papel do Movimento no período histórico que se abre depois do congresso.
Desde o começo do ano passado, o MST está em período congressual, realizando o trabalho de base nos acampamentos e assentamentos para definir o programa agrário.
O lema do último congresso do Movimento, realizado em 2007, foi Reforma Agrária: por Justiça Social e Soberania Popular.

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