Em
reunião no RJ, da qual participaram intelectuais e integrantes de movimentos
sociais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) revelou que, doravante,
abandona o modelo de luta por uma reforma agrária clássica por um modelo
intermediário até a implantação de um Estado socialista, denominada reforma
agrária popular.
O
novo paradigma na luta pela divisão da terra no país será o tema central do VI
Congresso do MST, a se realizar em Brasília, no ano que vem.
A
reportagem foi publicada pelo jornal Correio
do Brasil.
Presente
ao encontro, o economista João Pedro Stédile acrescentou que “hoje, o Brasil vive um novo momento na luta
de classes, no qual o latifundiário exerce um papel menor, diante do capital
internacional que controla o agronegócio”.
Sob
o lema Lutar! Construir a Reforma Agrária
Popular, a Coordenação Nacional do MST, composta por 280 dirigentes de 23
Estados e do DF, encerrará o período de consultas às bases do movimento no
congresso que reunirá milhares de militantes em fevereiro de 2014.
O
tema significa a síntese das tarefas, desafios e do papel do Movimento no
período histórico que se abre depois do congresso.
Desde
o começo do ano passado, o MST está em período congressual, realizando o
trabalho de base nos acampamentos e assentamentos para definir o programa
agrário.
O
lema do último congresso do Movimento, realizado em 2007, foi Reforma Agrária: por Justiça Social e
Soberania Popular.


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