A
batalha contra os refrigerantes açucarados, salientada na tentativa fracassada
do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, de proibir refrigerantes grandes,
se espalhou agora para o México, há muito um dos principais mercados da Coca-Cola.
A
reportagem é de Amy Guthrie, publicada em The
Wall Street Journal e reproduzida pelo jornal Valor.
Durante
essa temporada de verão no hemisfério norte, uma campanha de conscientização
pública espalhou anúncios por ônibus e outdoors
pela Cidade do México, mostrando uma pilha com 12 colheres cheias de açúcar ao
lado de uma garrafa de 600 mililitros de refrigerante.
Os
anúncios perguntam: "Você comeria 12 colheres de açúcar? Por que você bebe
refrigerante?".
A
campanha publicitária tem incentivado um novo movimento para conter o consumo
excessivo de refrigerantes no México.
Como
os Estados Unidos, o México está batalhando para combater uma epidemia de
diabetes, doença que está intimamente ligada à obesidade.
O
México ultrapassou recentemente o país vizinho, famoso pela obesidade de sua
população, assumindo o primeiro lugar em um ranking de países mais gordos do
mundo com população de 100 milhões ou mais, de acordo com um relatório da
Organização das Nações Unidas (ONU).
De
repente, em um país onde a Coca-Cola exerce enorme influência financeira e
cultural, alguns ativistas, políticos e autoridades de saúde pública estão
pintando os refrigerantes, e em particular a Coca-Cola, como vilões.


Nenhum comentário:
Postar um comentário