sexta-feira, 30 de agosto de 2013

México: Guerra contra refrigerantes ameaça a Coca-Cola

A batalha contra os refrigerantes açucarados, salientada na tentativa fracassada do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, de proibir refrigerantes grandes, se espalhou agora para o México, há muito um dos principais mercados da Coca-Cola.
A reportagem é de Amy Guthrie, publicada em The Wall Street Journal e reproduzida pelo jornal Valor.
Durante essa temporada de verão no hemisfério norte, uma campanha de conscientização pública espalhou anúncios por ônibus e outdoors pela Cidade do México, mostrando uma pilha com 12 colheres cheias de açúcar ao lado de uma garrafa de 600 mililitros de refrigerante.
Os anúncios perguntam: "Você comeria 12 colheres de açúcar? Por que você bebe refrigerante?".
A campanha publicitária tem incentivado um novo movimento para conter o consumo excessivo de refrigerantes no México.
Como os Estados Unidos, o México está batalhando para combater uma epidemia de diabetes, doença que está intimamente ligada à obesidade.
O México ultrapassou recentemente o país vizinho, famoso pela obesidade de sua população, assumindo o primeiro lugar em um ranking de países mais gordos do mundo com população de 100 milhões ou mais, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).
De repente, em um país onde a Coca-Cola exerce enorme influência financeira e cultural, alguns ativistas, políticos e autoridades de saúde pública estão pintando os refrigerantes, e em particular a Coca-Cola, como vilões.

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