sexta-feira, 26 de julho de 2013

Rede: Militantes querem que Marina recuse doações de banco e empreiteira

Militantes que apoiam a criação do novo partido da ex-senadora Marina Silva, a Rede Sustentabilidade, querem que sejam vetadas doações de bancos e empreiteiras numa eventual campanha dela à presidência em 2014.
O partido em gestação já proíbe, em seu estatuto preliminar, recebimento de dinheiro de fabricantes de bebidas alcoólicas, cigarros, armas e agrotóxicos.
O estatuto preliminar da agremiação já impede uso de recursos de empresas dos setores de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos e armas.
A reportagem é de Isadora Peron e Monica Ciarelli, publicada no jornal O Estado de São Paulo.
O assunto foi debatido em fórum realizado na segunda-feira (22), em SP, com a presença de apoiadores e políticos que devem assumir posições de comando na Rede.
Bancos e empreiteiras lideram o ranking de doações para campanhas eleitorais no país.
No caso das construtoras, há sempre o questionamento sobre futuros conflitos de interesse já que essas empresas são, normalmente, executoras de grandes obras públicas.
Em 2010, quando concorreu à presidência pelo PV, Marina recebeu doações de empresas que hoje estão na lista negra da Rede: R$ 400 mil da Ambev e R$ 100 mil da Bunge Fertilizantes.
As construtoras Andrade Gutierrez (R$ 1,1 milhão), Camargo Correa (R$ 1 milhão), Construcap (R$ 1 milhão) e o Itaú Unibanco (R$ 1 milhão) também deram contribuições para a campanha.

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