A
ocupação foi feita com o objetivo de resistir contra o projeto da autarquia regional
que consiste em desocupar as áreas dos trabalhadores rurais que produzem
agricultura familiar para que a administração desta área seja feita por cinco
empresas do agronegócio.
A
notícia é do Centro Pastoral da Terra do RN (CPT).
A
região da Chapada vem se consolidando como uma das experiências mais
exitosas de produção de alimentos de forma agroecológica e familiar do
nordeste, destacando o arroz, frutas, criação de caprinos, ovinos e bovinos,
projetos de piscicultura, além do mel de abelha, maior produtora de maneira orgânica
do país.
Desta
forma, o projeto de irrigação configura-se em uma “reforma-agrária ao contrário”.
“Estão tirando as terras dos trabalhadores e
trabalhadoras do campo pra dar para o agronegócio. Então vamos ocupar e
resistir pela Chapada do Apodi”, é o que diz Damiana, integrante do MST no
município de Carnaubais.
Cerca
de 200 pessoas estão na ocupação: homens, mulheres e crianças.
Dentre
as associações dos assentamentos da Chapada do Apodi na resistência junto ao
MST estão Laje do Meio, Nova Descoberta, Milagres, Santa Cruz, Bamburral e Sítio
do Góis.
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