Após
serem informadas de que o Vaticano enfrenta um déficit de R$ 150 milhões nos
gastos com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, as três esferas do
governo brasileiro se uniram para dizer não a novo pedido de ajuda de R$ 90
milhões feito pela Santa Sé.
Segundo
fontes do Governo Federal, a Igreja queria que União, o Governo do Estado e a Prefeitura
do RJ dessem R$ 30 milhões cada para ajudá-la a fechar a conta do encontro que
contará com a presença do Papa Francisco no RJ, entre 23 e 28 deste mês.
Reunidos
na última sexta-feira (28), com representantes do Vaticano, o ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o governador Sérgio Cabral
e o prefeito Eduardo Paes anunciaram que não dariam o socorro.
O
Governo do Estado confirmou a reunião, mas não informou o teor do encontro.
Oficialmente,
a Prefeitura diz desconhecer a existência da reunião.
A
Arquidiocese do Rio voltou a negar, na quarta-feira, que haja qualquer tipo de
contas em aberto.
A
reportagem é de Catarina Alencastro e publicada pelo jornal O Globo desta quinta-feira (04).
O
Governo argumentou que já está fazendo altos investimentos na jornada e que não
seria possível ampliar os recursos.
Só
o Executivo federal vai gastar R$ 111,5 milhões com os chamados investimentos
indiretos — despesas com pessoal e equipamentos, por exemplo.
Desses,
R$ 15 milhões vão para a contratação de bombeiros, policiais civis e militares.
Parte desses recursos (R$ 69 milhões) compõe um pacote da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), que também foi aproveitado durante a Copa das Confederações.
Parte desses recursos (R$ 69 milhões) compõe um pacote da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), que também foi aproveitado durante a Copa das Confederações.


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