A
gestão municipal do Assú tem procurado os holofotes para ações de grande porte,
algo que pode ser razoável se lastreado numa intenção legítima, mas também
pode deixar a impressão de uma espécie de fuga
estratégica dos problemas básicos que atormentam a população que paga seus
impostos.
Isso
porque o governo municipal tem deixado de fazer minimamente o dever de casa.
E
que não faltam são exemplos disto.
Se
não fosse suficiente o acúmulo de obras iniciadas no ano eleitoral e que
persistem inacabadas – por tal condição, muitas em estágio de depreciação –,
agora é o próprio serviço cotidiano que dá sinais de desmazelo.
Talvez
racionem os condutores da “administração” que, levantando um chorrilho de debates,
seja possível confundir e tangenciar a compreensão das pessoas, fazendo-as
esquecer de outras obrigações que mereceriam a intervenção resolutiva do poder
público.
Se
é importante pensar grande para a cidade e seu povo, é indispensável garantir
no presente o funcionamento adequado de tarefas públicas fundamentais.
Projetar
uma cidade para o futuro passa, inexorável e essencialmente, pela capacidade de
manter e aprimorar o que já existe para não cair na esparrela de cobrir um santo e descobrir outro.
As
fotos publicadas nesta terça-feira (09) pelo blog De Olho No Assú sobre o que se vê no novo conjunto residencial
Irmã Lindalva são uma prova indiscutível de que a gestão, ao mesmo tempo em que
pode buscar respostas para o futuro, precisa agir de forma igual com referência
às questões atuais, sob pena de se deduzir que alguém quer edificar tão somente uma
realidade postiça para o Assú.
Veja
as fotos AQUI.
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