A
convocação do PT para que seus militantes também participem do "Dia
Nacional de Lutas" na quinta-feira causou desconforto entre as principais
centrais sindicais do país, que organizaram o ato justamente para pressionar a
presidente Dilma Rousseff.
O
partido quer levar às ruas a defesa do plebiscito e da reforma política
propostos por Dilma, o que desvirtua a pauta original, reclamaram dirigentes
sindicais.
"O
apoio de qualquer partido é bem-vindo. O que não aceitamos é que peguem carona
para defender sua própria pauta, que nem é consenso entre centrais",
afirma João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Ele
destaca que o ato do PT foi marcada e na mesma hora – 12h – e no mesmo lugar do
das centrais - o vão livre do Museu de Arte de SP (Masp).
A
reportagem é de Camilla Veras Mota e Raphael Di Cunto e publicada pelo jornal Valor.
As
centrais vão defender bandeiras históricas do movimento, como a redução da
jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário.
Rompida
com o Governo, a Força Sindical, que no dia 1º de maio já destoou das outras ao
pedir a volta do gatilho salarial, acrescentou que o ato será também por
"mudanças na equipe econômica" e contra a inflação.
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