A
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) registrou em
seu relatório para a liberdade de imprensa 10 casos de agressões e ameaças a
jornalistas e 14 atos de vandalismo contra veículos de emissoras durante
protestos realizados em diversas cidades brasileiras, nas duas últimas semanas.
O
caso mais recente ocorreu na quarta-feira (03), em Cosmópolis (SP), segundo
informação da própria entidade.
Um
cinegrafista da Record ficou ferido e teve sua câmera destruída durante
protestos na rodovia Professor Zeferino Vaz.
No
dia 27 de junho, um grupo de manifestantes incendiou um carro da TV Diário e depredou um veículo da TV Jangadeiro, afiliada da Band, durante
protestos em Fortaleza (CE).
Já
em Goiânia (GO), no dia 24, três carros de reportagem de emissoras foram
atacados dois da TV Anhanguera,
afiliada a Rede Globo, e um da TV Serra Dourada,
retransmissora do SBT.
Os
manifestantes usaram extintores e pedras para quebrar os vidros dos carros.
Um
grupo também jogou pedras na sede da emissora afiliada do SBT.
A
Abert repudiou os atos de vandalismo e as agressões a jornalistas.
Para
o presidente da entidade, Daniel Slaviero, “a violência contra a imprensa parte
de grupos minoritários incapazes de conviver em um ambiente democrático, com
liberdade de imprensa”.


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