Participarão
aproximadamente 24 mil dos mais de 50 mil pastores da Convenção Geral das
Assembleias de Deus no Brasil, a mais tradicional da igreja — fundada em Belém/PA em 1910.
É
o maior pleito de sua história, antecedido por três dias de plenárias e cultos
lotados, realizados na capital do país.
A
reportagem é de João Carlos Magalhães e publicada pelo jornal Folha de São Paulo.
Entre
os pastores presentes está Marco Feliciano (PSC-SP), chefe da Catedral do
Avivamento, deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos da
Câmara, acusado de racismo e homofobia.
A
despeito da atenção recebida por estar no centro de uma onda de protestos há
mais de um mês, Feliciano é considerado "peixe pequeno" na complexa
política interna da entidade, comandada pelo aliado José Wellington, 78 anos,
da Assembleia em São Paulo, desde 1988.
Discreto,
apoiado pela maior parte dos deputados ligados à denominação e cioso das
antigas tradições da Assembleia de Deus, Wellington é tido como favorito para
vencer a disputa.
Seu
concorrente, pela terceira vez, é Manuel Câmara, 56 anos, líder de Belém que se
apresenta como um reformador da igreja – quer o uso maciço da TV e o fim da
reeleição para o cargo de presidente da Convenção.
Quem
for eleito vai chefiar a entidade pelos próximos quatro anos.
A
disputa é acompanhada pelos 12,3 milhões de fiéis de diferentes ramos da
Assembleia, que representam quase um terço de todos os evangélicos do Brasil.
Desde
2000, esse rebanho cresceu 46%.

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