sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Carnaval: Campanha do MPT e parceiros alerta para consequências do trabalho infantil

Imagem: Reprodução/MPT
O Ministério Público do Trabalho (MPT), com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), lançou quinta-feira (24) a campanha Não pule a infância, um convite à reflexão sobre as condições das crianças do Brasil, especialmente as negras e as de baixa renda.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no RN havia, em 2019, 21.727 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade em situação de trabalho infantil.
Na época da mais tradicional festa do Brasil, o carnaval, o MPT destaca que lugar da criança é na escola, no esporte, no lazer, na convivência familiar e comunitária e que é preciso desfazer o mito de que o trabalho infantil é bom para o futuro e dignifica o caráter”, sublinha texto oriundo da assessoria de comunicação do MPT/RN, na capital potiguar.
A campanha, divulgada nas redes sociais da instituição e parceiros, aponta que o trabalho precoce tem impacto negativo no rendimento escolar, aumenta a evasão e deixa a criança mais vulnerável à exploração sexual, ao tráfico de drogas e a acidentes de trabalho.

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