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As acusações apontam que Victor Neves Wanderley, que é genro do denunciado Raimundo Alves Maia Júnior, no período de 11 de março de 2009 a 20 de março de 2016, foi nomeado para um cargo comissionado pelo então senador José Agripino Maia e recebeu remuneração do Senado Federal, sem nunca ter trabalhado em qualquer função para que foi nomeado.
As informações do MPF apontam que Victor Neves repassava a maior parte dos valores recebidos a título de remuneração para Raimundo Alves Maia Júnior, tendo sido também uma parte transferida para José Agripino.
No período em que estava nomeado para o gabinete no Senado Federal, Victor Neves trabalhava em uma farmácia na cidade de Natal, que pertencia ao seu tio, frisa informação divulgada por intermédio do site da JFRN na internet.
O juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara Federal, na sua decisão afastou as preliminares de nulidade de provas e inépcia da denúncia suscitadas pela defesa e determinou a citação dos réus para apresentarem resposta à acusação.
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