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| Imagem: Ilustração |
A
operação teve como alvo os membros de organização criminosa, inclusive
policiais militares, responsáveis pelo contrabando aquaviário de cigarros e
outros produtos do Paraguai para o estado do RN.
Os
mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal no estado, depois de
pedidos da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).
Cigarros
contrabandeados, armas de fogo e munições foram apreendidas pela PF na operação,
registra informação da assessoria de imprensa da Procuradoria da República no
RN (PR/RN), em Natal.
De
acordo com o MPF, as investigações apontam de forma contundente o cometimento
de diversos crimes, como organização criminosa armada, contrabando e lavagem de
ativos.
Eles
são responsáveis pelo escoamento, escolta e guarda dos produtos, além de
executar operações financeiras para ocultar a origem e destino dos recursos.
Dados
obtidos no Inquérito Policial dão a dimensão da organização atuante no estado:
em cerca de 18 meses, foram movimentados mais de R$ 16 milhões, por intermédio de
pessoas físicas e jurídicas.
Para
os procuradores da República signatários da manifestação, ficou amplamente
comprovado que a atividade criminosa permanece, o que justifica a necessidade e
urgência das prisões preventivas.
“Os investigados continuam cometendo crimes
de forma intensa, alguns inclusive se utilizando da farda da Polícia
Militar do RN, e de armas de fogo para assegurar o resultado financeiro dos
delitos de contrabando”, afirmaram.
Os
procuradores também ressaltaram que, com a apreensão de aparelhos, “poderá ser possível elucidar a autoria e a
materialidade dos crimes em análise ou até mesmo se descobrir a ocorrência de
outros ilícitos”.
A
organização criminosa passou a ser investigada com o compartilhamento de provas
obtidas pelo Ministério Público do RN (MPRN) e pela Força Nacional, no âmbito
das operações Limpidare e Caronte, que apuram mais de uma centena
de mortes violentas em Ceará-Mirim, região da Grande Natal.


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