terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Operação Níquel: Contrabandistas são alvos de mandados de busca e apreensão e prisão preventiva

Imagem: Ilustração
Ao todo, sete mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (14), em Natal, São Paulo e Abaetetuba (PA).
A operação teve como alvo os membros de organização criminosa, inclusive policiais militares, responsáveis pelo contrabando aquaviário de cigarros e outros produtos do Paraguai para o estado do RN.
Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal no estado, depois de pedidos da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF).
Cigarros contrabandeados, armas de fogo e munições foram apreendidas pela PF na operação, registra informação da assessoria de imprensa da Procuradoria da República no RN (PR/RN), em Natal.
De acordo com o MPF, as investigações apontam de forma contundente o cometimento de diversos crimes, como organização criminosa armada, contrabando e lavagem de ativos.
Eles são responsáveis pelo escoamento, escolta e guarda dos produtos, além de executar operações financeiras para ocultar a origem e destino dos recursos.
Dados obtidos no Inquérito Policial dão a dimensão da organização atuante no estado: em cerca de 18 meses, foram movimentados mais de R$ 16 milhões, por intermédio de pessoas físicas e jurídicas.
Para os procuradores da República signatários da manifestação, ficou amplamente comprovado que a atividade criminosa permanece, o que justifica a necessidade e urgência das prisões preventivas.
Os investigados continuam cometendo crimes de forma intensa, alguns inclusive se utilizando da farda da Polícia Militar do RN, e de armas de fogo para assegurar o resultado financeiro dos delitos de contrabando”, afirmaram.
Os procuradores também ressaltaram que, com a apreensão de aparelhos, “poderá ser possível elucidar a autoria e a materialidade dos crimes em análise ou até mesmo se descobrir a ocorrência de outros ilícitos”.
A organização criminosa passou a ser investigada com o compartilhamento de provas obtidas pelo Ministério Público do RN (MPRN) e pela Força Nacional, no âmbito das operações Limpidare e Caronte, que apuram mais de uma centena de mortes violentas em Ceará-Mirim, região da Grande Natal.

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