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| Imagem: Reprodução |
O
objetivo é apurar uma série de crimes cometidos em Natal após ordens repassadas
por um chefe de facção que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em
Bangu, na capital fluminense.
Ao
todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão no Passo da Pátria,
comunidade na zona Leste natalense, cita informação do portal virtual do MPRN.
Quando
os policiais chegaram ao local para cumprir os mandados, criminosos ainda não
identificados soltaram fogos de artifício para alertar os comparsas da presença
da PM.
As
ordens para os crimes, segundo as investigações do MPRN, foram dadas por
Wildson Alves da Silveira, conhecido como Binho
Beque ou Leão, que está preso em
Bangu desde maio de 2017.
Ele
é fugitivo da cadeia pública Raimundo Nonato Fernandes, em Natal.
Binho é apontado como
sendo um dos chefes de uma facção criminosa que surgiu dentro de unidades
prisionais potiguares.
Wildson
Alves da Silveira é condenado pelos crimes de homicídio, estelionato,
falsificação de documento público, falsidade ideológica e posse irregular de
arma de fogo e munição, e responde ainda por associação criminosa, roubo e
tráfico de drogas, entre outros.
Entre
os crimes atribuídos a ele, está o assassinato de Romário Costa da Silva,
ocorrido em 21 de novembro de 2016.
De
acordo as investigações, Wildson Silveira o matou pelo fato dele estar drogado
e atirando no Passo da Pátria.
Na
condição de chefe da facção criminosa que atua na comunidade, Wildson o sentenciou
e o executou no local.
As
investigações do MPRN, que tiveram o apoio do Ministério Público do RJ (MPRJ),
apontam que, usando um aparelho de telefone celular, Wildson continuava
comandando a facção criminosa de dentro do Complexo Penitenciário de Bangu.
Ele
chegou a ordenar ataques a viaturas da PM em caso de os policiais entrarem no
Passo da Pátria para fazer patrulhamento e também sugeriu aos subordinados que
instalassem câmeras de segurança nas entradas da comunidade para que pudessem
controlar o acesso e a saída do local por vídeo-monitoramento.
Outra
ordem dada pelo chefe aos demais integrantes da facção foi que eles passassem a
promover eventos e shows na comunidade com o objetivo de aumentar o caixa do
crime.
A
Justiça do RN já ordenou que Wildson Alves da Silveira seja recambiado para o
estado para cumprir as sentenças que é condenado.
Essa
transferência ainda não tem data para ser realizada e depende de iniciativa da
Secretaria da Administração Penitenciária do RN (Seap/RN).


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