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| Imagem: Ilustração |
Serão
adotadas medidas pedagógicas e operacionais para debate do tema no ambiente
escolar com o objetivo de inibir “qualquer
ato tendente a tolerar a discriminação e racismo”, descreve informação da
assessoria de imprensa da Procuradoria da República no RN (PR/RN), em Natal.
O
compromisso é fruto de audiência realizada na última sexta-feira (26) –
presidida pelo procurador da República Fernando Rocha – que resulta de um
procedimento preparatório em trâmite no MPF desde a polêmica divulgação do caso
de um garoto que, na festa de halloween
da escola em outubro do ano passado, foi fantasiado de escravo pela mãe
(maquiado com cicatrizes nas costas e no peito, usando algemas e grilhões).
O
CEI se comprometeu a manter um plano pedagógico no qual conscientize sua
comunidade escolar da importância do conhecimento a respeito da história do
negro no país, bem como da irrefutável existência da escravidão negra, assim
como a combater atos que promovam, de forma velada ou não, a discriminação contra
os negros e sua história.
Os
dirigentes do colégio e da secretaria deverão enviar, dentro de 180 dias, um
relatório ao MPF informando todas as ações já em curso e as que serão adotadas
para o cumprimento do compromisso.


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