terça-feira, 7 de maio de 2019

TCE/RN: Tribunal discute com Governo do Estado processos de aposentadoria de servidores

Imagem: Maria Gabrielle Xavier/TCE
O Tribunal de Contas do Estado do RN (TCE/RN)  recebeu, nesta segunda-feira (06), a governadora Fátima Bezerra (PT) para discutir processos de aposentadoria de servidores públicos estaduais.
A reunião teve a presença do vice-governador, Antenor Roberto (PCdoB), do presidente do TCE, Poti Júnior, e dos conselheiros Gilberto Jales, Paulo Roberto Chaves Alves e Adélia Sales, diz texto postado por meio do portal virtual do TCE potiguar.
Durante o encontro, foram discutidos os processos de análise de atos de aposentadoria, cujas homologações dão base para a compensação previdenciária.
Muitos servidores públicos, ao requisitarem a aposentadoria, adicionam ao tempo de serviço períodos de contribuição junto ao INSS.
 regra é que o regime geral compense os regimes próprios pela contribuição paga pelos servidores.
Para pleitear a compensação, o Instituto de Previdência do Estado do RN (Ipern) necessita da homologação dos processos por parte da Corte de Contas.
O presidente do TCE, conselheiro Poti Júnior, afirmou que o Tribunal entende a importância de tratar o assunto, principalmente no período de crise pela qual passa o Estado.
Segundo a diretora de Atos de Pessoal, Sheyla Yusk, uma das dificuldades no processo de análise, principalmente em relação aos aposentados dos órgãos da administração indireta, é a ausência de disponibilização da legislação previdenciária.
A Corte de Contas mantém o Sistema Legis, no qual os jurisdicionados incluem os normativos relativos à legislação previdenciária, no entanto a legislação dos órgãos da administração indireta não está disponível.
Participaram da reunião o presidente do Ipern, Nereu Linhares, o secretário estadual de Planejamento e Finanças (Seplan), Aldemir Freire, a diretora de Atos de Pessoal (DAP) do TCE, Sheyla Yusk, o coordenador da DAP, Evandro Alexandre, e o consultor Jurídico, Vinicius Araújo.
De acordo com o secretário Aldemir Freire, o valor que potencialmente pode ser arrecadado com a devida compensação previdenciária chega a R$ 100 milhões, colaborando com o Governo do Estado num período de baixa arrecadação.

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