domingo, 5 de maio de 2019

CFF: Pesquisa inédita revela hábitos dos brasileiros em relação ao uso de medicamentos

Imagem: Ilustração
Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses.
Na região Nordeste este índice sobe para 79%, cita a notícia transmitida pela assessoria de comunicação do CF/RN, na capital potiguar.
Com isso, o Nordeste fica na segunda colocação do ranking da automedicação.
O Centro-Oeste/Norte é o primeiro colocado com 80%, seguido pelo Sudeste (77%) e Sul (71%).
Inédita na história dos conselhos de Farmácia, a pesquisa investigou o comportamento dos brasileiros em relação à compra e ao uso de medicamentos, e servirá para subsidiar uma campanha nacional de conscientização, em comemoração ao dia 05 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.
O estudo detectou ainda uma modalidade diferente de automedicação, a partir de medicamentos prescritos.
Nesse caso, a pessoa passou pelo profissional da saúde, tem um diagnóstico, recebeu uma receita, mas não usa o medicamento conforme orientado, alterando a dose receitada.
Esse comportamento foi relatado pela maioria dos entrevistados (57%), especialmente homens (60%) e jovens de 16 a 24 anos (69%).
A principal alteração na posologia foi a redução da dose de pelo menos um dos medicamentos prescritos (37%).
O principal motivo alegado foi a sensação de que “o medicamento fez mal” ou “a doença já estava controlada”.
Para 17%, o motivo que justificou a atitude foi o custo do medicamento – “ele é muito caro”.
A frequência da automedicação é maior entre o público feminino.
Mais da metade das entrevistadas (53%) informou utilizar medicamento por conta própria, pelo menos uma vez ao mês.
A maioria das pessoas entrevistadas afirmou que se automedica quando já usou o mesmo medicamento antes (61%).
A facilidade de acesso ao medicamento foi outro fator determinante, principalmente entre o público jovem, de 16 a 24 anos (70%).
Familiares, amigos e vizinhos foram citados na sondagem CFF/Datafolha como os principais influenciadores (25%) na escolha dos medicamentos usados sem prescrição, nos últimos seis meses, embora, 21% dos entrevistados tenham citado as farmácias como a segunda fonte de informação e indicação.

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