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| Imagem: Reprodução |
A
determinação da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal defere pedido ministerial
feito em ação civil de improbidade administrativa.
Na
ação, o MPRN demonstra que os demandados agiram de forma a se beneficiar dos
cofres públicos, causando prejuízo ao município de Natal através de atos
ilegais operacionalizados no âmbito da Casa legislativa.
O
fato se deu à época em que Jacó Jácome era vereador na capital potiguar.
Nas
investigações, o MPRN constatou que Renata Bezerra de Miranda, de janeiro de
2013 a janeiro de 2015, recebeu mensalmente a remuneração de R$ 4 mil pelo
exercício do cargo de assessora parlamentar municipal.
Nesse
mesmo período, ela cursava Medicina na Faculdade de Ciências Médicas de Campina
Grande (PB), ilustra a informação publicada por meio do portal virtual do MPRN.
Renata
Bezerra Miranda iniciou o curso no segundo semestre de 2013, assim permanecendo
até o final de 2014 – totalizando um ano e seis meses de efetivo recebimento
dos valores sem que exercesse qualquer atividade referente ao cargo para o qual
havia sido nomeada.
A
própria frequência no curso de graduação comprova a incompatibilidade de
horários entre as obrigações cumpridas perante a faculdade e a atividade que
deveria cumprir junto à Câmara Municipal, fora a distância entre as duas
cidades.
O
MPRN apontou que a servidora fantasma
foi contemplada ilicitamente através do então vereador, atualmente deputado
estadual Jacó Jácome, com um cargo no órgão.
Com
a prática, a ela causou prejuízo ao erário e obteve enriquecimento ilícito.


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