terça-feira, 7 de agosto de 2018

Idec: 47% dos brasileiros recebem serviço de energia de baixo nível, mostra estudo

Imagem: Reprodução/Idec
No Brasil, 47% dos consumidores não recebem um serviço de energia elétrica adequado, sendo que os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste são os mais prejudicados, com 51% e 62% respectivamente.
Isso é o que revela o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que analisou a quantidade e duração das falhas de fornecimento de eletricidade em níveis nacional e regional, entre 2011 e 2017.
A informação é publicada pela assessoria de imprensa do Idec, na capital federal.
A situação varia conforme a distribuidora e conjunto elétrico (subdivisão das distribuidoras que pode englobar mais de um município), mas, na média, Sul e Sudeste têm os melhores indicadores, com 45% e 46% dos consumidores prejudicados por falhas acima do limite estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Os dados apurados na pesquisa foram retirados do site da Aneel e se referem a toda a área de distribuição elétrica do Brasil, que conta com 91 distribuidoras de energia elétrica, que atendem a 81 milhões de unidades consumidoras (propriedades com relógio medidor de consumo de energia).
A avaliação levou em conta os seguintes aspectos: o número de unidades consumidoras ao longo do tempo, o número de unidades consumidoras afetadas pela violação dos indicadores de continuidade de serviço - que medem duração (DEC) e frequência (FEC) das interrupções de fornecimento de energia - e o valor limite desses indicadores.
É importante notar que os conjuntos elétricos possuem limites diferentes, de forma que a Aneel aceita que uns fiquem mais horas e mais vezes sem energia do que outros.
O valor definido é sensível às diferenças do padrão de rede, da infraestrutura e das características de atendimento de cada localidade.
Em todo o País, embora tenha havido uma melhora de 11% nos serviços em 2017 em relação a 2011, essa evolução se deu praticamente apenas na região Sudeste (9%), que representa cerca de 45% dos consumidores.
Porém, a região Sul teve piora de 60%, o Centro-Oeste de 49% e o Nordeste de 32%.

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