Imagem: Reprodução/Idec |
Isso
é o que revela o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que analisou a quantidade e
duração das falhas de fornecimento de eletricidade em níveis nacional e
regional, entre 2011 e 2017.
A
informação é publicada pela assessoria de imprensa do Idec, na capital federal.
A
situação varia conforme a distribuidora e conjunto elétrico (subdivisão das
distribuidoras que pode englobar mais de um município), mas, na média, Sul e
Sudeste têm os melhores indicadores, com 45% e 46% dos consumidores
prejudicados por falhas acima do limite estipulado pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel).
Os
dados apurados na pesquisa foram retirados do site da Aneel e se referem a toda a área de distribuição elétrica
do Brasil, que conta com 91 distribuidoras de energia elétrica, que atendem a
81 milhões de unidades consumidoras (propriedades com relógio medidor de
consumo de energia).
A
avaliação levou em conta os seguintes aspectos: o número de unidades
consumidoras ao longo do tempo, o número de unidades consumidoras afetadas pela
violação dos indicadores de continuidade de serviço - que medem duração (DEC) e
frequência (FEC) das interrupções de fornecimento de energia - e o valor limite
desses indicadores.
É
importante notar que os conjuntos elétricos possuem limites diferentes, de
forma que a Aneel aceita que uns fiquem mais horas e mais vezes sem energia do
que outros.
O
valor definido é sensível às diferenças do padrão de rede, da infraestrutura e
das características de atendimento de cada localidade.
Em
todo o País, embora tenha havido uma melhora de 11% nos serviços em 2017 em
relação a 2011, essa evolução se deu praticamente apenas na região Sudeste
(9%), que representa cerca de 45% dos consumidores.
Porém,
a região Sul teve piora de 60%, o Centro-Oeste de 49% e o Nordeste de 32%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário