quinta-feira, 5 de julho de 2018

Serasa Experian: Recuperações judiciais no Brasil avançam quase 10% no primeiro semestre

Imagem; Ilustração
O total de recuperações judiciais requeridas no Brasil no primeiro semestre de 2018 subiu 9,9% na comparação com o mesmo período de 2017, revela o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.
Foram 753 pedidos contra os 685 registrados no acumulado de janeiro a junho de 2017, relata informação da assessoria de imprensa.  
Na análise mês a mês, o indicador apontou 99 pedidos de recuperações judiciais em junho/2018 – uma redução de 27,2% em relação a maio/2018 (136 pedidos).
Já na variação interanual, a queda é de 10,8% frente às 111 ocorrências contabilizadas em junho/2017.
No consolidado de janeiro a junho de 2018, as falências requeridas em todo o Brasil chegaram a 686 pedidos e recuaram 17,2% frente aos 829 processos realizados nos primeiros seis meses de 2017.
O levantamento fechou o mês de junho/2018 com 118 requerimentos de falências e um decréscimo de 21,9% face ao apurado pelo indicador de maio/2018 (151 pedidos).
Na comparação com os 135 requerimentos referentes a junho/2017, a redução foi de 12,6%.
Na segmentação por porte de empreendimento, as micro e pequenas empresas permaneceram na dianteira no Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações no primeiro semestre de 2018.
As MPEs responderam por 474 do total de recuperações judiciais requeridas no país.
Na sequência, as médias (170) e as grandes empresas (109) mantiveram suas posições no levantamento.
Entre os pedidos de falências no Brasil no período, a maior participação também ficou para as micro e pequenas empresas (372), seguidas pelas grandes (166) e médias (148).
Na apuração referente a junho/2018, as MPEs voltaram a liderar o indicador mensal de requerimentos de recuperação judicial com 48 ocorrências, enquanto as médias ficaram com 34 e as grandes empresas, com 17.
O mesmo desempenho é observado no total de pedidos de falência do sexto mês deste ano: os micro e pequenos empreendimentos seguem no topo com 57 ocorrências, contra 32 dos médios e as 29 correspondentes aos grandes.

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