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A
média do mês de maio, até o dia 21, início da paralisação dos caminhoneiros,
era de 7,1%. No dia 30, a ruptura alcançou 10,6%.
De
acordo com a Neogrid/Nielsen, em apenas três dias (entre 26 e 28 de maio), o
varejo perdeu cerca de R$ 435 milhões de vendas.
Somente
no dia 28 foram mais de R$ 250 milhões, ilustra informação da assessoria de
imprensa.
No
dia 30 de maio, véspera do feriado de Corpus Christi, as perdas de vendas chegaram
a R$ 513,2 milhões.
O
índice de ruptura disparou após o dia 21 de maio, quando a paralisação dos
caminhoneiros teve início e no dia 30 alcançou seu maior registro.
O
ranking, por categorias, é liderado pelo feijão, cujas faltas aumentaram 349,9%
(saltando de um índice de 3,1% no dia 21 para 14,1% no dia 30), seguido pelos
vegetais pré-preparados, que tiveram aumento de 294,2% (passando de 4,9% para
14,8%), farinha de trigo, com 232% (teve alta de 4,4% para 13,1%), e frutas,
verduras e legumes, com 201,3% (faltas aumentaram de 7,6% para 20,3%).
Ainda
completam a lista dos produtos que apresentaram os maiores aumentos nas faltas
nas gôndolas o arroz, que teve um salto de 203,7% (passando de 4,8% para
15,9%), pão, com 188,7% (8,8% para 24,1%), conservas, com 113,8% (7,2% para
13,3%), leite longa vida, com 112,2% (10% para 19,9%), congelados, com 128,5%
(7,9% para 16,3%), frango in natura, que registrou 98,7% (10,5% para 18,9%) e
iogurte, que registrou 141,6% (houve aumento de 5,3% para 13,5%).
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