domingo, 3 de junho de 2018

Caminhoneiros: Supermercados deixaram de vender mais de R$ 510 milhões durante a greve

Imagem: Reprodução
O índice de ruptura, que mede a falta de produtos nos pontos de venda, aumentou 50,3% durante a greve, entre os dias 21 e 30 de maio, segundo dados da Neogrid/Nielsen, obtidos com base na movimentação de 25 mil lojas do setor supermercadista em todo o país.
A média do mês de maio, até o dia 21, início da paralisação dos caminhoneiros, era de 7,1%. No dia 30, a ruptura alcançou 10,6%.
De acordo com a Neogrid/Nielsen, em apenas três dias (entre 26 e 28 de maio), o varejo perdeu cerca de R$ 435 milhões de vendas.
Somente no dia 28 foram mais de R$ 250 milhões, ilustra informação da assessoria de imprensa.
No dia 30 de maio, véspera do feriado de Corpus Christi, as perdas de vendas chegaram a R$ 513,2 milhões.
O índice de ruptura disparou após o dia 21 de maio, quando a paralisação dos caminhoneiros teve início e no dia 30 alcançou seu maior registro.
O ranking, por categorias, é liderado pelo feijão, cujas faltas aumentaram 349,9% (saltando de um índice de 3,1% no dia 21 para 14,1% no dia 30), seguido pelos vegetais pré-preparados, que tiveram aumento de 294,2% (passando de 4,9% para 14,8%), farinha de trigo, com 232% (teve alta de 4,4% para 13,1%), e frutas, verduras e legumes, com 201,3% (faltas aumentaram de 7,6% para 20,3%).
Ainda completam a lista dos produtos que apresentaram os maiores aumentos nas faltas nas gôndolas o arroz, que teve um salto de 203,7% (passando de 4,8% para 15,9%), pão, com 188,7% (8,8% para 24,1%), conservas, com 113,8% (7,2% para 13,3%), leite longa vida, com 112,2% (10% para 19,9%), congelados, com 128,5% (7,9% para 16,3%), frango in natura, que registrou 98,7% (10,5% para 18,9%) e iogurte, que registrou 141,6% (houve aumento de 5,3% para 13,5%).

Nenhum comentário:

Postar um comentário