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| Imagem: Eduardo Maia/Assecom ALRN |
Em
ofício assinado pelo vice-procurador-geral, Luciano Mariz, é solicitada a
análise sobre suposta prática de crime de responsabilidade pelo chefe do Executivo.
O
parlamentar teve acesso a cópia do processo encaminhado pela Procuradoria-Geral
da República (PGR) à ALRN, que trata das contas do Governo do Estado relativas
ao ano de 2016.
“Defendo que a Assembleia Legislativa se
posicione. E avalie o processo. O que não pode acontecer é a Assembleia não se
posicionar sobre isso. Essa Casa não pode ficar omissa para um caso dessa
natureza. É a primeira vez que a Assembleia recebe esse tipo de pedido da
Procuradoria Geral da República. É um assunto muito grave, com o poder de
deixar o estado paralisado”, declarou, conforme reprodução da assessoria de
imprensa do Legislativo.
Fernando
Mineiro explicou que o encaminhamento da PGR é resultado da solicitação do
Ministério Público Estadual (MPE), feita com base no relatório do Tribunal de
Contas do Estado do RN (TCE/RN), que reprovou as contas de 2016 do Executivo.
“Caberá à Assembleia Legislativa, agora,
decidir se autoriza ou não o julgamento de Robinson Faria”, disse, e ainda
frisou que os prazos legais precisam ser respeitados.
O
deputado explicou o rito em seu pronunciamento.
De
acordo com ele, o governador só poderá ser julgado por crime de
responsabilidade após autorização prévia da ALRN.
Dada
a autorização, mediante os votos de dois terços dos parlamentares, será
instalado um Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo e
cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do RN.
O
afastamento do cargo se daria a partir da instalação do processo pelo Tribunal
Especial.
Os
integrantes do Legislativo serão eleitos pela ALRN.
Já
os do TJRN, serão sorteados.
O
Tribunal Especial será presidido pelo presidente do Poder Judiciário, a quem
caberá o voto de minerva em caso de empate na votação.
Os
deputados Nélter Queiroz (MDB), Kelps Lima (PR), Raimundo Fernandes (PSDB),
Hermano (MDB), Ricardo Motta (PSB) e Gustavo Fernandes (PSDB) também se
manifestaram.
Todos
concordaram com a gravidade do tema.
“É um caso de preocupação para todos os lados”,
alertou Hermano Morais.
Enquanto
Ricardo Motta chamou a atenção para que a ALRN dê agilidade a apreciação de
contas governamentais para que não ocorra prejuízos para gestores em futuras
candidaturas.


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