Imagem: Ney Douglas/Assecom |
A
Assembleia Legislativa do RN debateu na tarde desta quarta-feira (30), por
proposição da deputada Larissa Rosado (PSB), as implicações do anúncio da venda
de 50 campos de petróleo no Nordeste, decisão que afetará o estado.
"Há toda uma cadeia produtiva que gira no
entorno das atividades da maior empresa de petróleo do Brasil, a Petrobras.
Essa venda agora anunciada não pode ser feita sem considerar os impactos
regionais em cada estado", destacou a deputada.
A
informação é produzida pela assessoria de imprensa da ALRN, na capital do
estado.
Na
cidade que detém a maior produção em terra, Mossoró, os efeitos da crise e
descentralização das atividades da Petrobras têm gerado impactos econômicos que
ainda perduram.
A
indagação que gestores fazem é se o atual anúncio do governo federal não vai
aprofundar essa crise.
"As cidades produtoras, como Mossoró, têm
estruturas montadas em torno da cadeia produtiva gerada pela Petrobras. A
pergunta que faz é: que garantias temos que as novas empresas vão manter essas
cadeias produtivas? Não temos nenhuma garantia, infelizmente",
destacou o secretário de Desenvolvimento de Mossoró, Layre Rosado Neto.
Para
o presidente da Rede Petro, que agrega sindicalistas do setor, Gutemberg Dias,
a propalada crise na Petrobras foi gerada para fins de efeitos midiático, para
reforçar a necessidade do governo de se desfazer de patrimônio nacional.
As
críticas sobre a venda dos campos de petróleo ainda foram reforçadas pelo
presidente das empresas de perfuração, produção e refino de Petróleo, Fernando
Lucena.
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