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| Imagem: Eduardo Maia/Assecom |
Os
deputados aprovaram seis matérias durante a sessão plenária desta terça-feira
(29), sendo cinco de iniciativa parlamentar e uma oriunda do Executivo,
descreve informação vinda da assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa
do RN, na capital potiguar.
Entre
os projetos parlamentares, foi aprovado o projeto que estabelece a
obrigatoriedade de banheiros químicos adaptados à pessoa com deficiência nos
eventos públicos, de autoria do deputado Albert Dickson (PROS).
A
matéria que garante às pessoas que mantém união estável homoafetiva o direito à
inscrição nos programas de habitação realizados pelo Governo do Estado, de
autoria da deputada Larissa Rosado (PSB), também foi aprovada.
Outro
projeto parlamentar, de iniciativa do deputado Carlos Augusto Maia (PSD),
dispõe sobre a criação da política de conscientização e orientação sobre o
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Lúpus Discoide (LED).
Ainda
relativo à saúde, foi aprovado projeto do deputado Kelps Lima (SD) que
estabelece regras de prevenção às doenças ocupacionais na rede de ensino.
Do
deputado Albert Dickson ainda foi aprovado o projeto que proíbe o funcionamento
de estabelecimentos que comercializem lentes de grau ou de contato sem
prescrição médica e que os profissionais optometristas atendam clientes para
exame de vista.
O
assunto foi questionado pelo deputado Jacó Jácome (PSD), que votou
contrariamente, por entender que a matéria é inconstitucional.
Os
deputados rejeitaram projeto oriundo do Tribunal de Justiça do RN (Lei
Complementar nº 020/2017), que extingue cargos no âmbito do Poder Judiciário
por conta do rezoneamento de comarcas.
Durante
a discussão da matéria, os deputados criticaram a falta de maiores detalhes
sobre o projeto e afirmaram que o Estado não pode diminuir a atenção do
Judiciário à população.
“Gostaríamos também de saber se repasse do
duodécimo para o Tribunal iria reduzir, porque caso contrário, a medida, como
economicidade, não teria impacto algum”, afirmou o deputado Fernando
Mineiro (PT).
O
plenário aprovou ainda, com 15 votos sim e 3 contrários, a Mensagem nº 139/2017
do Governo do Estado, que altera a redação da Lei Complementar nº 526/2014,
solicitando a utilização, pelo Instituto de Previdência dos Servidores do
Estado do RN (IPERN), de recursos financeiros do Fundo Financeiro do Estado do RN
(FUNFIRN), para pagamento das obrigações previdenciárias a cargo do Instituto.
“O Governo pretende minimizar o impacto do
déficit previdenciário atualmente existente, da ordem de R$ 1,2 bilhão”,
defende o líder Dison Lisboa (PSD).
Já
o deputado Fernando Mineiro (PT) afirmou, durante a discussão da matéria, que “o Governo opta por saídas fáceis e vai
empurrando a crise com a barriga”.


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