sábado, 20 de maio de 2017

Fórum: Reitores e secretários de estado buscam soluções contra a violência

Foto: Cícero Oliveira/Assecom UFRN
Reitores da Universidade Federal do RN (UFRN), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), da Universidade do Estado do RN (UERN), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN), e do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP), discutiram na última quarta-feira (17), o Plano de Ação de Direitos Humanos e Segurança das Instituições de Ensino Superior (IES) do estado.
Para a presidente do Fórum de Reitores do RN, Ângela Maria Paiva Cruz, “uma reunião histórica”, por contar com as presenças e adesão ao Plano, de dois secretários estaduais: da Educação e Cultura (SEEC) e da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED).
A reunião realizada na Sala de Reuniões do Gabinete da Reitora da UFRN, no Campus Central, em Natal, contou também com as presenças de pró-reitores, pesquisadores e assessores, descreve informação da assessoria de imprensa da UFRN.
A preocupação com o volume da violência dentro dos ambientes acadêmicos em Natal, Santa Cruz, Mossoró e Angicos, cidades onde assaltos e roubos são mais constantes dentro das IES, fez o Fórum comprometer-se a dar sugestões e alternativas para o Governo do Estado reconfigurar as políticas públicas voltadas para esse setor.
Metade da população universitária da UFERSA no Campus Angicos já foi assaltada à mão armada”, depôs o reitor José de Arimateia de Mattos.
Entretanto, dado a maior quantidade de campus no interior, o IFRN é o recordista em vítima de assaltos e roubos às IES no estado, esclareceu o vice-reitor do Instituto, Marco Antônio de Oliveira. 
Na mesma linha, a titular da SEEC, Cláudia Santa Rosa, pontuou o cotidiano de assaltos às escolas, aos transportes escolares e aos estudantes da rede estadual de ensino.
Com 79 projetos de pesquisa voltados para violência, segurança, direitos humanos e cidadania, e uma diversidade de cursos de pós-graduação, a UFRN se propôs a atualizar os efetivos da segurança pública, por meio de novas parcerias com o Governo do Estado.
Além de pedir o monitoramento da SESED às escolas, o Fórum decidiu encaminhar conjuntamente com a Segurança Pública, soluções mais tecnológicas e menos humanas, de modo a reduzir os índices de violência no estado.

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