Foto: Cícero Oliveira/Assecom UFRN |
Reitores
da Universidade Federal do RN (UFRN), da Universidade Federal Rural do
Semi-Árido (UFERSA), da Universidade do Estado do RN (UERN), do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN), e do Instituto de
Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP), discutiram na última quarta-feira
(17), o Plano de Ação de Direitos Humanos e Segurança das Instituições de
Ensino Superior (IES) do estado.
Para
a presidente do Fórum de Reitores do RN, Ângela Maria Paiva Cruz, “uma reunião histórica”, por contar com
as presenças e adesão ao Plano, de dois secretários estaduais: da Educação e Cultura
(SEEC) e da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED).
A
reunião realizada na Sala de Reuniões do Gabinete da Reitora da UFRN, no Campus
Central, em Natal, contou também com as presenças de pró-reitores,
pesquisadores e assessores, descreve informação da assessoria de imprensa da
UFRN.
A
preocupação com o volume da violência dentro dos ambientes acadêmicos em Natal,
Santa Cruz, Mossoró e Angicos, cidades onde assaltos e roubos são mais
constantes dentro das IES, fez o Fórum comprometer-se a dar sugestões e alternativas
para o Governo do Estado reconfigurar as políticas públicas voltadas para esse
setor.
“Metade da população universitária da UFERSA
no Campus Angicos já foi assaltada à mão armada”, depôs o reitor José de
Arimateia de Mattos.
Entretanto,
dado a maior quantidade de campus no interior, o IFRN é o recordista em vítima
de assaltos e roubos às IES no estado, esclareceu o vice-reitor do Instituto,
Marco Antônio de Oliveira.
Na
mesma linha, a titular da SEEC, Cláudia Santa Rosa, pontuou o cotidiano de
assaltos às escolas, aos transportes escolares e aos estudantes da rede
estadual de ensino.
Com
79 projetos de pesquisa voltados para violência, segurança, direitos humanos e
cidadania, e uma diversidade de cursos de pós-graduação, a UFRN se propôs a
atualizar os efetivos da segurança pública, por meio de novas parcerias com o
Governo do Estado.
Além
de pedir o monitoramento da SESED às escolas, o Fórum decidiu encaminhar
conjuntamente com a Segurança Pública, soluções mais tecnológicas e menos
humanas, de modo a reduzir os índices de violência no estado.
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