| Foto: Reprodução |
Uma
pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) afirma que oito em cada dez
empresários brasileiros dos setores de varejo e serviços (83%) consideram
importante ou muito importante a reforma tributária no país.
O
estudo mostra também que 77% dos entrevistados acreditam que a reforma
melhoraria a economia do país de alguma forma, sendo que, para estes, os
principais resultados positivos seriam a geração de empregos (60%), o aumento
na capacidade de investimento nos negócios (41%) e incentivo na criação de
novos negócios (38%).
Já
entre os 7% que entendem que a reforma traria uma piora ao país, os motivos
seriam a oportunidade de criação de novos impostos (15%), possibilidade de
distorções na distribuição de recursos entre os estados (14%) e agravamento da
situação fiscal dos Estados (12%). 46% dos que acreditam na piora não souberam
responder o motivo.
O
estudo indica ainda que 65% dos empresários avaliam o sistema atual como ruim
ou muito ruim, enfatiza informação da assessoria de imprensa do SPC Brasil e da
CNDL.
Além
disso, o grau de satisfação quanto à forma que o governo utiliza os impostos
foi baixo: de 1 a 10, a média foi de 3,1.
Para
os que avaliam mal o atual sistema, o pagamento de imposto sobre imposto (54%)
e a grande quantidade de tributos (52%) são os principais pontos negativos,
além de 32% que dizem que os valores excessivos aumentam muito os valores dos
produtos e serviços e prejudicam as vendas.
Quase
metade (49%) dos entrevistados não veem características positivas no atual
sistema, enquanto 16% destacam como ponto positivo a redução da burocracia e 13%
a redução da informalidade.
Devido
à complexidade do sistema tributário no Brasil, os empresários acreditam que os
negócios são diretamente impactados com o desestímulo ao crescimento e criação
de empresas (35%), prejuízo aos contribuintes de menor poder aquisitivo (23%) e
elevado custo de administração tributária - com pessoas e sistemas para
pagamentos de impostos (20%).

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