quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Pesquisa: Dívida faz consumidor ser mais tímido nas compras de Natal; otimismo cresce para 2017

Foto: Reprodução
O endividamento é apontado por 40% dos consumidores na sondagem nacional Hábitos de Consumo, da Boa Vista SCPC, como a principal causa para não irem às compras neste Natal e Fim de Ano.
No ano anterior, este percentual atingiu 37%, assinala a informação da assessoria de imprensa da empresa.
O desemprego é o segundo motivo, passando de 21% em 2015 para 29% atuais, uma alta de oito pontos percentuais.
O fato de não comprarem presentes por ter de priorizar o pagamento das contas da casa, como mensalidade escolar, plano de saúde e outros, também aumentou de 11% para 17%.
Quando analisados os dados por regiões do país, a pesquisa aponta que 83% dos respondentes da região Sul não pretendem ir às compras porque estão endividados, ou seja, com grande comprometimento da renda.
A segunda causa para os consumidores da região Sul é a redução da renda, com 17%.
Nas regiões Sudeste e Norte o endividamento representa 43% e 40%, respectivamente, enquanto o desemprego é o principal motivo nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, com 50% e 41% dos respondentes.
A pesquisa da Boa Vista SCPC também identificou na divisão por classes sociais os motivos que causam a contenção dos gastos entre o período de Natal e Fim de Ano.
Para os respondentes das classes C e D/E o principal motivo é o endividamento, com 42% e 43% das menções, respectivamente.
Já para os respondentes das classes A e B apontam o endividamento, o desemprego, a alta da inflação e a contenção de despesas como os principais fatores, cada um com 25%.
Se o fim de ano não parece tão animador para os consumidores, a chegada de 2017 melhora as expectativas no quesito financeiro. 90% dos consumidores estão otimistas, e esperam que a vida financeira esteja melhor em 2017.
Quando observados os dados por regiões do país, 91% dos entrevistados na região Sudeste esperam que a vida financeira esteja melhor no próximo ano.
O otimismo apresenta crescimento na classe C, que em 2015 registrava 87% e passa a ter 92% neste ano.

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