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| Foto: Reprodução |
A
atividade econômica enfraquecida e o cenário de juros e inflação elevados têm
se refletido na baixa disposição dos micro e pequenos empresários dos segmentos
do comércio e serviços (MPEs) em realizar investimentos em seus negócios.
Dados
do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a intenção de investimentos
caiu de 28,45 pontos em março para 19,96 pontos em abril, sendo que quanto mais
próximo de 100, maior é a propensão ao investimento.
Trata-se
do menor patamar observado desde maio do ano passado, início da série histórica,
revela informação da assessoria de imprensa da CNDL.
Em
números percentuais, o indicador revela que apenas 13,0% desses micro e
pequenos empresários estão interessados em promover investimentos em seus
empreendimentos.
Dentre
o reduzido universo de empresários que pretendem investir, o capital próprio
aparece como o principal recurso.
Sete
em cada dez empresários (74,0%) usarão o dinheiro do próprio bolso e somente
21,2% irão recorrer a empréstimos em bancos e financeiras.
Para
os empresários que pretendem fazer investimentos, a medida tem como principal
objetivo aumentar as vendas (66,3%), adaptar a empresa a uma nova tecnologia
(8,7%) ou conseguir atender a demanda que aumentou (8,7%).
Os
investimentos mais citados por esses empresários são a reforma da empresa
(34,68%), a compra de equipamentos e maquinário (33,7%) e o investimento em
propaganda e comunicação (31,7%).


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