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| Foto: Assessoria |
Uma
plenária temática com a participação de conselheiros e convidados para discutir
a grave situação da falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)
neonatal e pediátricas no estado foi realizada pelo Conselho Regional de
Medicina do RN (Cremern), no dia 23 deste mês, na sede da instituição, na
capital potiguar, com a participação de representantes da Sociedade de
Pediatria do RN (Sopern), Sociedade Norte-Riograndense de Terapia Intensiva
(Sonorti), Amico/Criança Viva, Unimed e Amil.
O
debate teve início com a apresentação do presidente do Cremern, Marcos Lima de
Freiras, sobre o levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em
relação à queda no número de leitos de UTIs em todo o país.
Foram
apresentadas matérias exibidas pelo Fantástico
e Jornal Nacional, ambos da Rede
Globo de Televisão, além de matérias locais, ressalta informação do portal eletrônico
do Cremern.
Marcos
Lima também fez questão de comentar sobre as fiscalizações e Ações Civis
Públicas que o Conselho deu entrada para pedir ajuda à Justiça com a finalidade
de obrigar a abertura de novos leitos.
O
pediatra Ruy Medeiros de Oliveira Júnior, que faz parte da Comissão de Estatística
do movimento Criança Viva, fez uma explanação da gravidade do problema através
de números.
No
RN, o número de leitos de UTIs neonatal (atende crianças de zero a 28 dias)
chega a 103 leitos, quando o necessário são 196, mantendo um déficit de 93
leitos.
A
situação é ainda mais grave quando se fala de falta de leitos de UTIs
pediátricas (atende de um mês aos 17 anos).
Atualmente
existem 40 leitos entre instituições públicas e privadas, quando o ideal seriam
248 leitos, tendo um déficit de 208 leitos.


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