![]() |
| Foto: Reprodução |
O
Conselho Federal de Medicina (CFM), na plenária de fevereiro, posicionou-se
contra a recriação da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira
(CPMF) e a favor de um maior combate à corrupção.
“A CPMF não garante recursos para a saúde. O
que falta ao país não são tributos; o que falta é planejamento na definição de
prioridades e gestão eficaz do dinheiro público, assim como seu controle e
avaliação”, argumentou o presidente do CFM, Carlos Vital, segundo informação
produzida pela assessoria de imprensa da instituição.
“Não podemos concordar com a criação de novos
tributos. Até porque a CPMF está sendo pensada agora para resolver um problema
de déficit do governo, que gastou demais e agora está precisando de dinheiro”,
completou o conselheiro federal pelo Estado do RS e responsável por levar ao
plenário do CFM a proposta de elaboração da nota, Cláudio Franzen.
Criada
em 1996, a CPMF começou com uma alíquota de 0,18% e terminou, em 2007, com
0,38%.
Nesse
período, o tributo arrecadou R$ 223 bilhões, segundo a Receita Federal do
Brasil (RFB).
Desse
total, R$ 33,5 bilhões não foram usados na saúde, sendo aplicados, por exemplo,
para fazer superávit primário.


Nenhum comentário:
Postar um comentário