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| Foto: Assessoria/CFM |
Os
governos federal, estaduais e municipais aplicaram, em 2014, por dia R$ 3,89
per capita para cobrir as despesas públicas com saúde dos mais de 204 milhões
de brasileiros.
Ao
todo, o gasto por pessoa em saúde naquele ano foi de R$ 1.419,84, destaca
informação da assessoria de imprensa do Conselho Federal de Medicina (CFM), na
capital do país.
É
o que aponta o mais recente estudo do CFM, feito em parceria com a ONG Contas Abertas, a partir de informações
sobre as despesas apresentadas pelos gestores à Secretaria do Tesouro Nacional,
do Ministério da Fazenda, por meio de relatórios resumidos de execução
orçamentária.
A
atuação do Brasil, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial da
Saúde (OMS), está abaixo da média das Américas, cujo investimento per capita do
setor público em saúde, em 2013, foi de US$ 1.816,00 – enquanto no Brasil,
naquele ano, foi de US$ 523 (cerca de 70% menor).
Em
ritmo regressivo, as aplicações em saúde por parte da esfera pública, já
corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caíram
0,93% entre 2013 e 2014, atingindo a cifra de R$ 290,3 bilhões – cerca de R$ 3
bilhões a menos que no ano anterior.
Esse
montante agrega todas as despesas na chamada “função saúde”, destinada à
cobertura das ações de aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e outras
com impacto direto na área.
Boa
parte desse dinheiro é usada também para o pagamento de funcionários, dentre
outras despesas de custeio da máquina pública.
O
decréscimo de R$ 10,3 bilhões nas despesas municipais (déficit de 8,83% em
relação ao ano anterior) impulsionou negativamente o desempenho nacional,
comprometendo o tímido aumento de dispêndios por parte dos Estados e da União –
da ordem de 3,82% e de 4,84%, respectivamente.


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