Foto: Reprodução |
As
operações de combate ao trabalho escravo no Brasil resgataram 936 pessoas de
condições análogas à escravidão, no período de janeiro a 17 de dezembro de
2015.
O
principal perfil das vítimas é o de jovens do sexo masculino, com baixa
escolaridade e que tenham migrado internamente no país.
A
informação é prestada pela assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, na capital federal.
Os
fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) e das Superintendências
Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) realizaram, no período, 125 operações,
fiscalizando 229 estabelecimentos das áreas rural e urbana, alcançando 6.826
trabalhadores.
Além
do resgate de trabalho escravo, a ação resultou na formalização de 748
contratos de trabalho, com pagamento de R$ 2.624 milhões em indenização para os
trabalhadores.
Foram
ainda emitidas, em 2015, 634 Guias de Seguro-Desemprego do Trabalhador
Resgatado (GSDTR), benefício que consiste no pagamento de três parcelas, no
valor de um salário mínimo cada uma, para que as pessoas resgatadas de
condições análogas à escravidão possam recomeçar suas vidas profissionais.
Houve
também a emissão de 160 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para
as vítimas.
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