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| George Soares |
A
demissão de mais de 300 servidores da prefeitura municipal do Assú foi um ato
com conotação exclusivamente política do prefeito Ivan Júnior (PROS) e que
provocará uma consequência sombria, do ponto de vista socioeconômico, ao município.
A
afirmação foi do deputado estadual George Soares (PR), em entrevista, por
telefone, neste sábado (14), dentro do programa REGIStrando, direto de seu gabinete, na Assembleia Legislativa do
RN, em Natal.
O
parlamentar disse que o pessoal exonerado representa, estimativamente, cerca de
R$ 700 mil mensais, importância que deixará de circular na cidade neste final
de ano, ocasionando uma perspectiva sombria para o segmento comercial e outros
setores.
O
deputado lamentou que, diferente da atitude de outros prefeitos do RN diante do
aperto de caixa, o gestor assuense não tenha renegociado contratos milionários
como os que a prefeitura do Assú mantém com serviço de coleta de lixo,
aquisição de combustíveis, locação de maquinário pesado, etc., evitando sacrificar os funcionários.
Tendo
por base documentos formais da gestão apresentados à Câmara de Vereadores,
George Soares disse que a prefeitura do Assú não pode se esconder sob a
desculpa da crise financeira para a medida praticada, porque os números
oficiais põem este argumento por terra.
Lembrou
que, segundo os demonstrativos financeiros do Executivo, de 2009 até agosto
deste ano, a receita própria representou mais de R$ 510,448 milhões – sendo que
a arrecadação global, com o acréscimo de valores de outras fontes, suplantou a cifra dos R$ 577,498 milhões.
Ainda
segundo o deputado, a receita média mensal do Executivo em 2015 tem girado em
torno de R$ 7 milhões.


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