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| Foto: Eduardo Maia/Assecom ALRN |
A
seca foi tema de mais um debate na quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa
do RN.
Durante
sessão ordinária, o deputado Hermano Morais (PMDB) disse que as providências
tomadas pelo governo federal estão aquém da necessidade da população que sofre
com os efeitos da estiagem.
“O ministro da Integração veio à Assembleia
Legislativa para debater o assunto e na ocasião, o governador do RN, Robinson
Faria (PSD), fez um apelo para liberação de recursos e nem esse apelo foi
levado em consideração”, disse Hermano.
O
parlamentar destaca que a população não suporta mais sofrer com o desemprego e
que precisa mendigar água.
“Esse é o retrato do RN. Faltam providências
por parte do governo federal, que vai diminuindo os recursos estruturantes”,
destacou, segundo texto da assessoria de imprensa do Parlamento potiguar.
Em
aparte, o deputado Gustavo Fernandes (PMDB) falou sobre a preocupação com o
endividamento rural.
O
Assunto foi debatido também durante a audiência pública, realizada na última
quinta-feira (15).
“É preciso de uma sinalização em relação ao
perdão e renegociação das dívidas dos criadores e produtores do RN”, disse
Gustavo Fernandes.
O
deputado Álvaro Dias (PMDB) disse que a situação do homem do campo é
calamitosa.
“Essa cobrança das dívidas é inadmissível e
inaceitável. Vamos fazer o possível para que o homem do campo não passe por
essa situação constrangedora. O banco do Nordeste e Banco do Brasil devem se
contentar com os lucros e não fazer essa cobrança dos proprietários rurais que
estão sendo castigados com a seca”, falou o deputado.
Como
bancário, Hermano Morais se pronunciou ainda sobre o reajuste fiscal e a greve
dos bancos, que completou na quarta-feira, 16 dias.
O
deputado se solidarizou com a categoria e destacou os lucros obtidos pelas
instituições e a oferta de reajuste oferecida.
O
parlamentar questionou a possibilidade de se taxar os bancos em vez de tratar
de ajuste fiscal com a população, já que as instituições bancárias acumulam
lucros.
“Por que não se taxar os bancos e sim quem já
está falido? Há um silêncio diante das grandes fortunas acumuladas que só
aumentam o quadro de injustiça no país. Ninguém enfrenta o setor financeiro que
maltrata e que tem o domínio pela força do dinheiro”, disse.
Hermano
pediu desculpas à população pelos transtornos causados pela greve prolongada e
disse que essa não é uma luta apenas por melhores salários, mas também para
mostrar à população que o sistema é o grande responsável pela concentração de
riquezas.
Em
aparte, o deputado Tomba Farias (PSB) falou que os bancos estão tendo lucros
fabulosos e a população está cada vez
mais pobre.
“Os bancos oficiais estão sonegando impostos
por isso os lucros são exorbitantes”, disse Tomba.
O
deputado Getúlio Rêgo (DEM) disse que falta reciprocidade dos banqueiros em
relação aos funcionários.
“Isso reflete a realidade que a gente
acompanha diariamente e o povo é que está sendo intimado a pagar essa conta”,
destacou Getúlio.


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