quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Alerta: Hermano diz que providências do Governo Federal para seca estão aquém da necessidade

Foto: Eduardo Maia/Assecom ALRN
A seca foi tema de mais um debate na quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa do RN.
Durante sessão ordinária, o deputado Hermano Morais (PMDB) disse que as providências tomadas pelo governo federal estão aquém da necessidade da população que sofre com os efeitos da estiagem.
O ministro da Integração veio à Assembleia Legislativa para debater o assunto e na ocasião, o governador do RN, Robinson Faria (PSD), fez um apelo para liberação de recursos e nem esse apelo foi levado em consideração”, disse Hermano.
O parlamentar destaca que a população não suporta mais sofrer com o desemprego e que precisa mendigar água.
Esse é o retrato do RN. Faltam providências por parte do governo federal, que vai diminuindo os recursos estruturantes”, destacou, segundo texto da assessoria de imprensa do Parlamento potiguar.
Em aparte, o deputado Gustavo Fernandes (PMDB) falou sobre a preocupação com o endividamento rural.
O Assunto foi debatido também durante a audiência pública, realizada na última quinta-feira (15).
É preciso de uma sinalização em relação ao perdão e renegociação das dívidas dos criadores e produtores do RN”, disse Gustavo Fernandes.
O deputado Álvaro Dias (PMDB) disse que a situação do homem do campo é calamitosa.
Essa cobrança das dívidas é inadmissível e inaceitável. Vamos fazer o possível para que o homem do campo não passe por essa situação constrangedora. O banco do Nordeste e Banco do Brasil devem se contentar com os lucros e não fazer essa cobrança dos proprietários rurais que estão sendo castigados com a seca”, falou o deputado.
Como bancário, Hermano Morais se pronunciou ainda sobre o reajuste fiscal e a greve dos bancos, que completou na quarta-feira, 16 dias.
O deputado se solidarizou com a categoria e destacou os lucros obtidos pelas instituições e a oferta de reajuste oferecida.
O parlamentar questionou a possibilidade de se taxar os bancos em vez de tratar de ajuste fiscal com a população, já que as instituições bancárias acumulam lucros.
Por que não se taxar os bancos e sim quem já está falido? Há um silêncio diante das grandes fortunas acumuladas que só aumentam o quadro de injustiça no país. Ninguém enfrenta o setor financeiro que maltrata e que tem o domínio pela força do dinheiro”, disse.
Hermano pediu desculpas à população pelos transtornos causados pela greve prolongada e disse que essa não é uma luta apenas por melhores salários, mas também para mostrar à população que o sistema é o grande responsável pela concentração de riquezas.
Em aparte, o deputado Tomba Farias (PSB) falou que os bancos estão tendo lucros fabulosos e a população está  cada vez mais pobre.
Os bancos oficiais estão sonegando impostos por isso os lucros são exorbitantes”, disse Tomba.
O deputado Getúlio Rêgo (DEM) disse que falta reciprocidade dos banqueiros em relação aos funcionários.
Isso reflete a realidade que a gente acompanha diariamente e o povo é que está sendo intimado a pagar essa conta”, destacou Getúlio.

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