No
entendimento da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN
(ADUERN), o governo Robinson Faria (PSD) manobra com o propósito claro de
ludibriar os servidores doa instituição.
É
o que expressa a entidade representativa da docência da UERN, em nota publicada
nesta quarta-feira (10) por intermédio de seu portal oficial na internet.
Segue o texto:
Segue o texto:
Desde o dia 25 de
maio, os servidores da UERN se encontram em greve em razão do descumprimento de
acordo firmado junto à reitoria e o governo do Estado. Esse acordo garantia
investimentos na infraestrutura, reposição salarial e efetivação do Plano de
Cargos e Salários. Além de não cumprir o acordo, governo e reitoria ainda não
apresentaram nenhuma contraproposta concreta para resolver o impasse, por eles
criado. Na reunião realizada no último
dia 8 de junho, numa manobra evasiva, o governador Robinson Faria, com a
conivência da reitoria, tentou enganar os servidores da UERN e confundir a
opinião pública. Desconsiderando que o acordo mencionado foi resultado do
trabalho de uma comissão composta por integrantes do governo, dos sindicatos e
da reitoria, foi proposta a formação de novas comissões para repetir o trabalho
já realizado. É evidente que tal estratégia tem o objetivo de retardar ou mesmo
burlar o processo de negociação, pois como afirmou o próprio secretário de Planejamento do Estado na
reunião citada, quando o governo não quer
negociar, forma comissões. Para por fim a greve na UERN é necessário que o
governador Robinson Faria assuma sua responsabilidade enquanto gestor e cumpra o
acordo, em respeito aos servidores e a sociedade norte-rio-grandense. O
descumprimento desse acordo reflete não apenas uma insegurança jurídica, mas,
sobretudo, política e ética. Coadunar com este pensamento é subjugar o direito
de greve assegurado na Constituição Federal e amordaçar o resultado de uma
negociação democraticamente conquistada. É preciso ressaltar ainda que a
Reitoria e os parlamentares do Rio Grande do Norte precisam assumir com firmeza a defesa dos
justos direitos dos servidores da UERN, sob pena de contribuírem, com a
omissão, com os erros administrativos e políticos do governo do Estado, cujos
efeitos nefastos pesarão não apenas na comunidade uerniana, mas em toda a
sociedade potiguar.


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