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| Rogério Marinho/Assessoria |
A
polêmica recepção do governo da Venezuela à comitiva de senadores brasileiros,
na semana passada, foi tema de pronunciamento do deputado federal Rogério
Marinho (PSDB), na tribuna da Câmara dos Deputados na quarta-feira (24).
O
tucano disse que a oposição pedirá a exclusão do país vizinho do Mercosul por
não cumprir a cláusula democrática exigida aos membros do bloco e acusou o
governo do PT de destruir a boa tradição da política internacional brasileira.
“Colocam os interesses ideológicos acima da
democracia e da liberdade”, declarou, conforme texto procedente da
assessoria de imprensa do político.
Para
Rogério, ao se negar em defender a realização de eleições livres e limpas na
Venezuela, condenando a prisão de adversários políticos do governo Nicolás
Maduro, a presidente Dilma Rousseff “entrará
para a História como apoiadora de uma ditadura que sangra o povo venezuelano”.
O
chanceler Mauro Vieira e o embaixador brasileiro no país, Ruy Pereira, podem
ser convocados pela Comissão de Relações Exteriores no Senado para explicarem a
omissão e a cumplicidade do governo do Brasil com as agressões sofridas durante
a visita de senadores.
O
deputado federal reafirmou que o governo Dilma “tem feito uma política externa onde não há preocupações maiores com os
direitos humanos. É uma política que se alinha ideologicamente com as piores
ditaduras em voga no mundo. Há uma relação do governo brasileiro com a chamada
revolução bolivariana, que está atacando a imprensa, aparelhando o Estado e
implantando um regime único nos países que adotam tal modelo. É um desastre
para a democracia no continente”.
Rogério
disse ainda que os brasileiros têm “profundo
respeito pelo povo venezuelano, pela luta e resistência dos que se opõem ao
regime do ditador Maduro”.
Segundo
o tucano, a luta pela liberdade deve ser de todos.
“Não podemos aceitar que países vizinhos do
Brasil ultrajem direitos políticos e prendam líderes e cidadãos por crime de
opinião. Hoje, infelizmente, o povo da Venezuela sofre de todas formas com o
totalitarismo do sistema bolivariano e a repressão violenta de Maduro”, disse.


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