sexta-feira, 8 de maio de 2015

Relatório: Jovem negro no Brasil corre risco 2,5 vezes maior de ser morto

Um jovem negro na PB corre risco 13 vezes maior de ser vítima de um homicídio do que um jovem branco e, em PE, o risco é 11,5 maior.
Os números ilustram a principal conclusão do relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) à Violência e Desigualdade Racial, lançado quinta-feira (07) no Brasil.
O trabalho mostra que jovens negros são os mais afetados e mais vulneráveis à violência, de forma geral.
A desigualdade de risco ocorre em todo o país, com exceção do PR.
Ainda de acordo com o estudo, o risco de um jovem negro com idade entre 12 a 29 anos ser assassinado no Brasil é 2,5 maior do que um jovem branco.
A reportagem é de Lígia Formenti, publicada nesta sexta (08) pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O índice calculado pelo relatório leva em consideração mortalidade por homicídios, mortalidade por acidentes de trânsito, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município e desigualdade.
Na edição lançada quinta-feira, foram usados dados de 2012.
A escala vai de 0 a 1 e quanto maior o valor, maior a desigualdade.
O trabalho mostra que jovens negros são os mais afetados e mais vulneráveis à violência, de forma geral.
O estudo revela que AL é o estado com maior IVJ-Violência e Desigualdade Racial do país, com 0,608.
SP, com menor índice entre as 27 unidades da federação, tem indicador 0,2.
Quatro estados (AL, PB, PE e CE) foram classificados como de vulnerabilidade muito alta.
Foram considerados de baixa vulnerabilidade SP, RS, SC, MG e DF.

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