A
pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Petrobras informou à Justiça
Federal do estado do PR que 10 pessoas suspeitas de intermediar pagamentos de
propina no esquema de corrupção que atuava na estatal fizeram 2.226 visitas à
sede da empresa, no RJ, entre 2000 e 2014.
A
reportagem é de Fabiano Costa, Fernanda Calgaro e Mariana Oliveira, do portal G1 e da TV Globo, em Brasília.
De
acordo com os registros da petroleira entregues na última quinta-feira (30), os
operadores que mais circularam pela companhia ao longo de 14 anos foram Luís
Eduardo Campos Barbosa (727 visitas) e Zwi Skornicki (532).
Campeão
de visitas à Petrobras, Barbosa é apontado pelo MPF como sócio de Júlio
Faerman, representante da empresa holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar
propina a funcionários da estatal do petróleo para obter contratos.
O
ano em que Barbosa mais visitou a empresa foi 2009, quando ele foi 139 vezes à
sede da companhia para se reunir, entre outras pessoas, com o ex-diretor de
Serviços, Renato Duque, e com o ex-gerente, Pedro Barusco.
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