O
governo federal deve anunciar nas próximas semanas um congelamento de gastos de
R$ 60 bilhões, parte do esforço para começar a pôr as contas públicas em ordem.
Nenhuma
área deve ser poupada, nem mesmo a educação, que já havia perdido R$ 7 bilhões
no início deste ano.
A
única e escandalosa exceção serão os partidos políticos, conforme é destacado
em reportagem de Mariana Barros e Pieter Zalis, no exemplar desta semana da
revista Veja, de circulação nacional, sob a manchete “Com o dinheiro dos outros, é fácil”.
Enquanto
todo mundo aperta o cinco, eles [os partidos] comemoram o aumento.
Na
semana passada, a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou sem vetos a proposta
feita pelo Congresso que eleva em 170% a verba do fundo partidário, o que vai gerar para as siglas uma arrecadação da ordem de R$ 867 milhões.
O
fundo tem como origem os impostos pagos pelo contribuinte e como destino os
cofres de todos os 32 partidos políticos brasileiros registrados no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).


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