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| Foto: Assecom TRT/RN |
Na
audiência realizada na tarde desta quinta-feira (12), com o objetivo de
realizar negociação entre os trabalhadores da vigilância patrimonial e empresas
da segurança privada, novamente restou frustrada a possibilidade de acordo do
dissídio coletivo.
Na
rodada anterior de negociação, na última sexta-feira (06), os trabalhadores
apresentaram proposta de reajuste salarial de R$ 1.164,92 acrescido de vale
refeição, a qual não foi aceita pelo sindicato patronal, de acordo com
informação da assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho do RN
(TRT/RN).
A
contraproposta apresentada pelas empresas apontava a possibilidade de reajuste
salarial para R$ 1.098,00, a partir de fevereiro de 2015, com garantia de
reajuste, em 2016, de INPC mais 1% de ganho real, o que não foi aceito pelos
trabalhadores.
Após
a abertura da audiência desta quinta, o sindicato patronal apresentou planilha
de cálculo detalhada quanto à proposição de reajuste salarial para composição
do conflito, baseada nos moldes das bases traçadas na última audiência, onde
matematicamente, ficou demonstrado que provavelmente, no passado foi inserida a
verba de alimentação do salário base da categoria, o que redundou no maior
salário base do Nordeste.
O
representante dos empregados ofereceu como proposta de intermediação o reajuste
de 7,5 % em cima do salário base da categoria R$ 1.027,03, sobre o salário
médio do Nordeste – R$ 865,31.
Ainda
na proposta apresentada, o sindicato obreiro propôs que para a data base o
reajuste salarial seria de 1% de ganho real, mais R$ 15,00 de vale alimentação
por dia trabalhado.
O
Ministério Público do Trabalho (MPT) endossou a proposta de 7,5 sem a inserção
do vale alimentação, proposição recusada pelo representantes da categoria
profissional.
Foi
concedido prazo para manifestação para a categoria patronal em relação às
defesas e às reconvenções.
Decorrida
essa fase, os autos irão para o relator e posterior decisão pelo TRT.


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